DPPH 2,2 Diphenyl-1-Picrylhydrazyl | 1898-66-4

Massa molar: 394,33 g/mol

O DPPH é muito usado em laboratório, principalmente em química, bioquímica e ciências de alimentos, como:

Reagente para ensaio antioxidante

• O ensaio do radical DPPH é um dos métodos mais clássicos para avaliar a capacidade antioxidante de substâncias.

• O radical DPPH possui coloração roxa intensa e, quando reduzido por antioxidantes (que doam elétrons ou hidrogênio), perde a cor e se torna amarelo ou incolor.

Controle de qualidade de extratos naturais

• Muito aplicado em estudos de plantas medicinais, alimentos e bebidas (ex.: vinho, chá, frutas).

Pesquisa em química de radicais livres

• Usado como radical livre estável em estudos de cinética e mecanismos de reação.

• Em resumo: o DPPH é um radical livre estável, usado como indicador para medir a atividade antioxidante de substâncias.

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  Item	Descrição
  Nome	2,2-Difenil-1-picril-hidrazil (DPPH)
  CAS	1898-66-4
  Fórmula molecular	C₁₈H₁₂N₅O₆
  Massa molar	394,33 g/mol
  Aparência	Pó cristalino de cor violeta escuro
  Propriedade principal	Radical livre estável
  Aplicações	- Ensaio antioxidante (teste DPPH) - Estudos de radicais livres - Controle de qualidade de extratos naturais, alimentos e fármacos
  Mecanismo no ensaio	O radical DPPH (violeta) é reduzido por antioxidantes, mudando para amarelo/incolor; a diminuição da absorbância em 517 nm é medida em espectrofotômetro
  Armazenamento	Proteger da luz, manter em frasco escuro e seco
  	Pode causar irritação em pele, olhos e trato respiratório.   Bibliografias estudadas   Blois, M. S. (1958) — Antioxidant Determinations by the Use of a Stable Free Radical. → Marco histórico: introduziu o uso de radicais estáveis para medir atividade antioxidante. Fundamental para entender a origem do método. Sistema de Dados de Astrofísica Brand-Williams, W.; Cuvelier, M.-E.; Berset, C. (1995) — Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity (LWT). → Padronizou muitas condições experimentais (λ ≈ 515–517 nm, modo de cálculo %inibição/IC₅₀) e popularizou o ensaio em alimentos/extratos. Leitura obrigatória para protocolos. ScienceDirect Kedare, S. B.; Singh, R. P. (2011) — Genesis and development of DPPH method of antioxidant assay (J Food Sci Technol). → Revisão crítica que discute variantes do ensaio, limitações, interpretação cinética (HAT vs ET) e recomendações práticas. Excelente para entender as armadilhas. PubMed Schaich, K. M. et al. (2015) — A critical evaluation of ABTS, DPPH, and ORAC assays. → Crítica conceitual/operacional: boas discussões sobre quando DPPH é adequado e quando usar testes complementares (ABTS/FRAP/ORAC). ScienceDirect Xiao et al. (2020) — Guidelines for antioxidant assays for food components. → Recomendação prática: preparo de reagentes, concentração típica de DPPH, controles e relatórios mínimos. Útil como “checklist” de boas práticas. Wiley Online Library Artigo método / protocolo prático (MDPI / 2022/2023) — DPPH Radical Scavenging Assay (Processes / MDPI) → Protocolo passo a passo com variações de concentrações, tempos e como calcular IC₅₀. Bom para adaptar ao microplaca. MDPI Artigos sobre efeitos do solvente e temperatura (Dawidowicz et al., 2014; outros) → Mostram como MeOH/EtOH/acetona e temperatura influenciam a cinética e os resultados — importante para comparabilidade. PMC TLC-DPPH / bioautografia (Nickavar, 2014; Wang, 2021) → Métodos para rastrear quais frações tem atividade antioxidante (screening rápido). Útil em fracionamento. PMC+1 Artigos sobre miniaturização / microplaca (vários) → Adaptam o ensaio para 96 poços (reduzem volumes, ganham throughput), com validação reprodutibilidade. Veja MDPI e publicações técnicas. MDPIPMC Estudos recentes sobre SAR e interpretação (2023–2024) → Trabalhos que correlacionam estrutura molecular (fenóis, flavonoides) e resposta no ensaio DPPH. Útil para interpretar resultados. PMC